Não estou esquecido de vocês. Bem sei que não tenho escrito mas tenho-vos tido sempre (ou muitas vezes, vá lá) no pensamento e na oração.
Neste contexto de Quaresma, damos mais facilmente conta do carácter dramático da vida humana. É difícil escolher bem. De fora, parece fácil dizer ao outro onde está a luz. Mas de dentro da própria vida nunca é tão óbvio virar o olhar para a luz, mudar de trajectória. E ninguém o pode fazer por nós. Nem nós o podemos fazer no lugar de alguém.
E, se calhar ainda mais dolorosa a experiência de conhecer o caminho certo e senti-lo como inatingível. Como se fosse demasiado tarde para o percorrer.
Não, não é piada para ninguém, nem sequer para mim.
Isto de ser padre faz-te ver as coisas de forma geral, sentindo como tuas as dores de todo o corpo-Igreja. Mas o drama de que falo não é estória da carochinha; e todos nós conhecemos (além de nós mesmos) pessoas que o têm de enfrentar.
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