Por isso é que gosto mais das bússsolas do que dos relógios.
Uma bússola dá-me um rumo que a minha liberdade pode seguir.
O relógio controla o ritmo do meu viver.
O relógio são as circunstâncias que me fazem.
A bússula apela a que eu faça o meu caminho.
Com liberdade e amor.
Bem sei que não é fácil gerir relógios e bússolas, circunstâncias e projectos.
Mas àqueles que se sentirem mais à toa (estamos em casa, não há dúvida) partilho algumas sesnações que tive enquanto as horas passavam nos bancos dos aeroportos.
Para quem não sabe os aeroportos são lugares muito maus: lugares sem alma, sem memória. Todos iguais, funcionais, limpos (às vezes) mas despersonalizados. Despersonaliadores. Fazem-nos sentir como eles são. Sem raízes. Sem rumos.
E enquanto tentava combater esta sensação e passar as horas, dei-me conta que seria bem melhor estar ali com qualquer um de vocês.
Não é uma questão de encontrar companhia a qualquer preço. Sou demasido orgulhoso para isso e respeito-vos demais para isso.
Mas acho que me faria mais feliz estar ali com um do grupo.
Estar juntos, falar, partilhar.
Porque sei que a diferença de idades, de sínteses, de projectos não inibe opensra juntos. O estar juntos. O olhar para a mesma bússola.
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6 comentários:
o mau visual; tentei fazer bonito mas não funcionou.
O visual é que menos importa (mas esta bonito), o que importa mais é mensagem, lê-la, percebe-la e também po-la em pratica.
Bjs
gostei
Esse dom de por em palavras o que vai na alma. Tão dificil. E por isso, quem o tem produz estes textos que nos deixam sem palavras.
Muito bom.
Uff... "ca ganda" post...
Não sei o que aconteceu com os outros, mas a mim deixou-me a pensar...
muito bonito, rui...
bj grande
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